segunda-feira, 12 de abril de 2010
Resgatada por Bruno
Me perdi em Roma pela primeira vez na semana passada. E encontrei Bruno, o nosso salvador. Estava procurando uma rua perto da minha casa, mas desci no ponto errado, fazia um calor danado, Sofia no seu patinete estava pra lá de cansada, taxistas passavam e nem davam bola, um desastre. Nada aberto, era perto de 13h00 (e todos os negozi fecham por aqui), estava, veramente, desistindo de encontrar a escola, onde eu tinha um horário marcado para 13h30. Mas aí, vi uma oficina mecânica, assistência técnica da BMW, toda pomposa. Parei e pedi uma informação sobre a tal rua. O senhor sorriu simpático, mas disse que era 'lontano', acho que, nesse momento, fiz uma cara horrível, de tristeza, pois Bruno se prontificou, imediatamente, a me acompanhar ao endereço. Entrei no carro, uma BMW com bancos de couro (Sofi logo disse: compramos uma igual?) claros, colocamos o patinete no bagageiro e rumamos para a escola. Bruno me contou que viveu por 12 anos em Santo Domingo e depois, italiano, voltou para Roma. Gosta daqui, mas tem recordações maravilhosas do Caribe. Na chegada ao destino, Bruno me passa o seu telefone. Eu prometo que vou ligar e levar um livro para ele. Essa semana farei isso. Na saída, depois da reunião, Sofi diz: 'chamamos Bruno, mamma?'.
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