terça-feira, 27 de abril de 2010

Sabores e supermercado


Eu me divirto no supermercado. Não sei pq, mas gosto de supermercados. Com fome, é um desastre, compro sempre o que não preciso, o que vai estragar na geladeira. No Brasil, tenho um hábito de fazer compra mensal - ou a cada 15 dias. Acho que por morar em São Paulo, que é uma cidade grande, que as idas ao supermercado levam tempo, penso ser mais fácil comprar as coisas aos montes, estocar macarrão, papel higiênico e tantos outros itens. Aqui na Itália é diferente, as compras são quase diárias, 'pq os produtos são mais frescos', dizem os italianos. Então, é raro ver alguém levando para casa dois litros de leite, ou carne moída e filé, por exemplo. Ou uma coisa, ou outra. Se forem fazer filé, levam filé, se o prato será um belo peixe, é ele que vai para sacola. Acho difícil, fiz duas tentativas, mas já descobri que o meu freezer tem carne, hambúrguer e salsicha.

Outra coisa são as marcas, quero levar todas para casa, experimentar os sabores diversos propostos nas embalagens de cores tão diferentes. Por vezes reconheço uma marca, como a Kibon, mesmo logo, mas aqui é Algida, ou a Knorr, que vira Star para os italianos (acho que na tentativa de convecê-los a substituir o 'brodo' feito em casa). O diet/light quase não existe nas prateleiras. E já vi muita gente tirar um sarro dessa história. E são todos tão magros. Ainda não entendi a famosa dieta mediterrânea, mas essa semana comprei um monte de salada valeriana, um sabor novo, bom, que descobri no supermercado. Mas também não faltou o 'burro' Latteria Soresina, que no Brasil custa quase 30 reais e as pastilhas Leone, feitas desde 1857 (foto). São saborosíssimas.

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