Estou em Aviano. E aqui OTAN é NATO. A cidade de poucos habitantes é bem diferente das que conheci até agora. Não chegam a 15 mil pessoas e, parece, metade da população é de americanos locados na base de Aviano - um ponto estratégico para o governo dos Estados Unidos. Foi daqui que saíram os caças da Guerra do Golfo, 'na primeira e na segunda edição'. É de Aviano que também partiram os aviões para o Afeganistão, Bósnia, Croácia, Sérvia. Estão alocadas aqui as forças aliadas, prontas para qualquer intervenção na Europa ou no Oriente Médio (bem próximo daqui, é bom lembrar).
Os italianos comentam que a base tem cerca de 50 bombas prontinhas para serem disparadas. Fato que não os deixa nada nervosos, continuam bebendo seu vinho maravilhoso e comendo os queijos perfeitos dessa região. Eu ficaria tensa em viver num lugar assim, mas os italianos daqui parecem não se importar muito.
Os americanos fazem parte da 'paisagem', só que vivem confinados no espaço da base _ que é bem grande _, mas, mesmo assim, não deixa de ser um confinamento. Lá dentro tem de tudo, de supermercado a centro comercial (tradução para os nossos shoppings). Os letreiros, se vê da estrada que corta a base, são em inglês. E quando você não fala bem o italiano, os atendentes de bares locais logo arriscam a falar inglês (com uma certa má vontade), mas ficam bem mais felizes quando explico que não sou americana e sim brasileira. Evivva o "Brasile'!
domingo, 21 de março de 2010
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