domingo, 21 de março de 2010

Freccia Argento



Bilhete feito (depois de uma hora na fila), fui comer e encontrei Bruno. Bruno é um desses velhinhos italianos bem elegantes. Devia ter quase uns 80 anos. Falava um dialeto, não entendi muito bem de que 'paese' era o signor Bruno. Comemos junto. Eu, bebendo minha 'mezza' garrafa de vinho tinto. É, é, adquire esse terrível hábito. O vinho aqui é bom e custa pouco. Em geral, menos que uma cerveja. Então, eu tenho me divertido um bocado. Minhas refeições tem sido acompanhadas, sempre, de um bom vinho. Rosso, bianco, prosseco. A escolha depende da região... Mas, bem, Bruno me acompanhou até a minha 'carrozza' de embarque, o que em português seria vagão. Supresa!!! Não existe o vagão 8, que esta escrito no meu bilhete. Ali eu entendi o que me escreveu Andrea, quando falei da emoção da minha viagem 'freccia'. Me disse, em tom de brincadeira: 'você vai ver que viajar nos trens italianos é uma emoção maior que em outros países'... Cinco horas depois, em Aviano, estou convencida disso... Muita emoção, muitos dialetos, muitos idiomas diferentes (inglês, alemão, austríaco). Acho que todos os caminhos levam à Itália...

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